Desenho de letras - Construindo fontes TTF no Corel Draw por Bárbara
Tostes
Considerações
Gerais e Referência Histórica
As LETRAS ROMANAS – só maiúsculas – são desenhadas nas
proporções tradicionais. Nada mais belo foi feito até
hoje. Mesmo as letras atuais modernas se baseiam em
grande parte nas romanas. Sua característica principal é
a variação de traços finos e grossos.
O modo prático de se saber os traços grossos e os traços
finos de uma determinada letra é manuscrevê-la: todo o
movimento que se der com o lápis para cima será um traço
fino e todo o movimento para baixo será grosso.
As letras redondas devem ser feitas mais altas, porque na
formação das palavras parecem menores.
Pela mesma razão as pontas das letras A, W, V e M devem ser
um pouco mais altas.
As LETRAS GÓTICAS ou MEDIEVAIS – também chamadas às vezes
"Inglês Antigo" – tiveram origem com os escribas dos
monastérios.
Têm quatro formas principais:
1- Iniciais góticas típicas (maiúsculas) para serem
usadas como iniciais;
2- Forma "uncial" de inicial, para ser usada somente
como inicial;
3- Minúscula condensada, para texto;
4- Minúscula arredondada, antecedente da romana caixa
baixa, ou romanas minúsculas.
As LETRAS ROMANAS CAIXA BAIXA adquiriram sua forma atual com
Nicolas Jensen, impressor da Renascença Francesa, que as
redesenhou em 1470, vinte anos depois dos primeiros
tipos de Gutemberg.
As letras do tipo ITÁLICO nasceram com Aldus Manutius, famoso
impressor de Veneza em 1501, inspirado na belíssima
ortografia de Petrarca, poeta da Renascença. Foram,
inicialmente, apenas uma versão grifada dos tipos
romanos já existentes. Depois apareceram alfabetos
exclusivamente itálicos, tornando mais livre e cursível
a maneira da escrita.
No século XVII, apareceram formas chamadas de "escrita" ou
caligráfica, que se desenvolveram com a caligrafia, ou
arte de escrever bonito. Originaram-se da prática dos
escritores profissionais, que faziam floreados para
servirem de iniciais.
No início da Renascença, a gravação em cobre e em aço fez
desenvolver uma nova técnica e, com esta, surgiu um
estilo de letras romanas para escritas muito delicadas.
No século XIX desenvolveram-se letras em formas condensadas,
com afastamento das tradições clássicas, devidas a
Bodoni, na Itália, e Didot, na França. Assim
desenvolveram-se o "Francês Antigo", o "Toscano", os
sombreados e as letras em perspectiva. A litografia e a
gravação em madeira trouxeram novas técnicas.
No século XX apareceram estilos neo-clássicos, sem "serifes"
ou enfeites. Surgiram também formas reestilizadas do
romano, formas excêntricas e combinações sem respeitar
tradições e contrastes.
Família Família:
agrupamento de letras cujos traços são parecidos, com
características e detalhes que se repetem em todo o
alfabeto.
A família de letras mais antiga que conhecemos e que dá
origem a todos os alfabetos é a ROMANA.
É o alfabeto clássico do ano 40 a.C. Admire a sua beleza!
Olhando todas as letras juntas, percebemos que elas formam
uma família. Isto porque, por mais diferente que seja
uma letra da outra, encontramos coisas comuns em todas
elas. A serifa, por exemplo.
Ter ou não ter serifa é característica muito importante de
uma família.
Há famílias com serifa como a Baskerville, a Garamond ou a
Caslon.
Preste bem atenção. A diferença está nos detalhes.
Alfabetos que foram desenhados mais recentemente, a partir do
século passado, excluíram a serifa. Exemplos de famílias
sem serifa: Fólio, Grotesca, Futura.
O tipo de construção das letras também caracteriza uma
família. Para que fique mais claro para você o que é
construção ou estrutura de uma letra, vamos reparar bem:
- Todas as letras têm como base o quadrado.
- Suas proporções são feitas a partir das subdivisões do
quadrado.
- Suas curvas têm como base circunferências quase sempre
dos mesmos tamanhos.
As letras são aqui apresentadas separadas por grupos,
conforme as semelhanças de construção, como é o caso do
E, do F e do L, por exemplo. Você vai notar que existem
letras que à primeira vista são completamente
diferentes. É o caso do A e do W. Na hora de
desenhá-las, a gente descobre que, na verdade, são bem
parecidas.
Traços Básicos, com os quais se constroem todas as
letras. Maiúsculas e Minúsculas.
Caixa alta e
caixa-baixa
O alfabeto romano só tinha letras maiúsculas, letras
grandes com predominância de traços retos e curvas
abertas, como convinha a inscrições gravadas nas paredes
de pedra dos monumentos públicos.
Mais tarde, com o desenvolvimento acelerado dos livros
escritos à mão, outro tipo de letra tornou-se
necessário. Era preciso um tipo de letra de escrita mais
rápida e adequada à pena, como as minúsculas, de traços
curtos e curvas mais fechadas.
Na figura acima você encontra um alfabeto de maiúsculas (que
são chamadas de CAIXA-ALTA). Observe que todas são
feitas a partir de traços básicos que se repetem.
Você encontra, também, as minúsculas (que são chamadas de
CAIXA-BAIXA). São letras da família TIMES.
Itálicos
ITÁLICOS é o nome que damos às letras inclinadas. Trata-se
apenas de uma maneira de escrever, podendo ser aplicada
a qualquer família de letras.
Usamos caracteres itálicos nos seguintes casos:
- Para que uma mensagem se torne mais atrativa;
- Para se destacar parte de uma mensagem.
Repare que as letras, quando inclinadas, modificam um pouco
sua forma e tornam-se mais estreitas.
Finas, médias e
grossas
Uma mesma letra, de uma mesma família, pode ser escrita
com caracteres finos, grossos e médios.
Não se usam, na verdade, as expressões "finas, médias e
grossas", mas sim as palavras inglesas LIGHT, MEDIUM, e
BOLD, o que significa a mesma coisa.
É assim que os tipos de letras são especificados nos
catálogos, como os de LETRASET (letras auto-adesivas).
Gostaríamos de colocar algumas informações práticas quanto ao
uso de uma ou outra espessura:
- Devemos sempre preferir a espessura média, recorrendo
apenas a letras mais grossas, ou mais finas, quando
queremos um efeito especial. Como, por exemplo, destacar
uma palavra na mensagem.
- Letras de pequeno corpo, isto é, pequeno tamanho,
quando escritas em bold, tornam-se mais legíveis.
- A espessura escolhida é também relativa ao desenho da
letra. Letras mais rebuscadas, por exemplo, poderão não
ficar bonitas se escritas em bold ou medium, sendo então
preferível uma espessura mais delicada.
- Quanto mais grossa for a letra, maior ficará o tamanho
da palavra resultante.
Compactas e
expandidas
Uma letra poderá ter seu tamanho (corpo) variado, sem
ter seu desenho alterado.
Mas, além de fazermos as letras crescerem ou diminuírem,
podemos também deformá-las. Apertando nas laterais
(esquerda e direita) para dentro (letras compactadas) e
esticando nas laterais para fora (letras expandidas).
É muito comum vermos as letras compactas (CONDENSED) nas
manchetes de jornal. A grande vantagem da letra compacta
é economia de espaço sem perda de clareza de leitura.
As letras expandidas (EXTENDED) têm uso mais limitado:
- Recomenda-se para se destacar uma marca;
- É interessante quando se quer dar noção de peso,
solidez ou grandeza;
- Ou quando temos que ocupar um espaço que não seria
preenchido pelas letras normais.
Espaçamento É mais importante o
espaçamento correto que as letras bem desenhadas. O
espaçamento é a alma do desenho de letras. Bom
espaçamento não significa distância igual de uma letra,
mas sim áreas proporcionais de espaço branco que ficam
entre uma e outra.
As áreas pontilhadas, no exemplo acima, mostram o espaço
aberto que deve existir para dar ao olho a impressão de
espaço adequado. Este é o fundamento do bom espaçamento,
seja qual for a forma, o estilo ou a grossura das letras
usadas.
Outra coisa importante é fazer os espaços de dentro das
letras darem a impressão uniforme, se bem que não
precisam ser necessariamente iguais.
O exemplo acima está espaçado corretamente porque os espaços
entre as letras e dentro das letras dão impressão
uniforme.
O exemplo acima está mal espaçado porque os espaços dentro
das letras são grandes demais e dão impressão disforme
entre as letras.
O guia abaixo mostra como as diferentes combinações de letras
devem ser espaçadas.
1- Espaço que fica entre dois traços retos de letras.
2- Espaço que fica entre duas letras redondas. Note-se
como cortam o espaço.
3- Espaço entre uma letra redonda e uma reta.
4- Espaço entre uma letra irregular e uma reta.
5- Espaço entre uma letra irregular e uma redonda.
Observe-se que os espaços extras, que ficam na parte superior
e inferior de uma letra redonda, são aproximadamente
iguais ao espaço que esta mesma letra avança no espaço
de permeio. Isto também se aplica às letras irregulares.
Deve-se ter muito cuidado com a largura das letras. Devem ser
guardadas suas devidas proporções para não prejudicar a
harmonia das palavras.
Os traços diagonais das letras M e N devem ser feitos um
pouquinho mais finos. Isto impedirá que as letras fiquem
mais grossas onde os traços se juntam.
O Peso da letra Para espaçar
corretamente, devemos levar em consideração, antes de
mais nada, duas coisas:
- o peso de cada letra
- o "branco" entre as letras
Cada letra tem um peso. Existem, por exemplo, letras
"magras", como o I ou o J que são pouco mais que um
traço vertical. Outras letras ocupam um retângulo, como
o E e o N. E ainda há as de formato quadrado e as
redondas: o M, a letra O.
O peso de uma letra depende, também, além de seu formato, do
fato de ela ter ou não buracos ou vazios internos, ex.:
P, g.
Há letras em que esse vazio é aberto, ex.: F, C.
O "Branco" entre
as letras Aproximemos duas
letras quaisquer, como o A e o V. Entre elas há um
"branco". Um espaço que, ao ser preenchido, mostra ter
um desenho. Para cada dupla de letras, dependendo de seu
formato, ou de serem abertas ou fechadas, teremos um
espaço com desenho diferente.
É distribuindo equilibradamente esses espaços ("brancos") que
conseguiremos escrever uma palavra com espaçamento
adequado.
Como escolher as
letras apropriadas para um trabalho 1- Quando
houver dúvida, usar o "alfabeto romano", que pode não
ser o mais apropriado, mas também nunca ficará mal.
2- Para os desenhos técnicos, preferir o "alfabeto da
Norma Técnica Brasileira", respeitando as indicações que
nela se encontrarem.
3- Para desenho de Arquitetura ou plantas, usar os
alfabetos apropriados.
4- Para plantas que vão ficar no arquivo ou trabalhos
rápidos, usar as letras de chapa.
5- Para inscrições religiosas e trabalhos eclesiásticos,
preferir o "alfabeto gótico" ou "uncial".
6- Para inscrições em edifícios públicos, bibliotecas,
fóruns, túmulos, panteons, bancos – ou onde se desejar
dar impressão de seriedade, dignidade, solidez – usar
letras romanas.
7- Para festas de Natal, documentos legais, diplomas ou
cartões de felicitações, usar o "alfabeto gótico".
8- Quando anunciar porcelana ou artigos femininos,
utilizar letras delicadas.
9- Para dar impressão de força, de um trator ou de
anúncios de indústria pesada, usar letras grossas e
cheias.
10- Para dar impressão de largura, usar letras largas.
11- Para dar impressão de altura, empregar letras altas.
12- Para dar impressão de elegância, usar letras que
exprimam isto.
Combinações
Erradas
Apresentamos aqui cinco combinações de estilos para
mostrar a pouca sabedoria que existe em misturar letras
ao acaso.
1- Nunca se deve combinar duas espécies de romano caixa
baixa.
2- Também não misturar itálico caixa baixa com romano
caixa baixa.
3- Duas espécies de maiúsculas formam uma combinação
muito pobre, mesmo se uma é itálico e outra romano.
4- Efeito muito desagradável resulta da combinação de
itálico caixa baixa regular.
5- Duas espécies de letras romanas, aproximadamente do
mesmo tamanho, não conseguem efeito muito bom.
O princípio que garante boas combinações de estilo no desenho
de letras, ou nos tipos, é a exploração do contraste.
Assuntos Relacionados:
Visibilidade da
cor
As cores usadas não devem atrapalhar a visão do cartaz.
Uma cor deve se "destacar" da outra, contrastar com ela.
Por isso, não se costuma fazer um cartaz com cores
"próximas" ou com cores "complementares" que provoquem
vibração.
Classificação
das cores: - O vermelho e
suas variações são cores "quentes": vermelho, vermelho
alaranjado, vermelho-violeta, vermelho sombreado
(marrom) e vermelho-pastel (rosa).
- O azul e suas variações são cores "frias": azul,
azul-violeta, azul esverdeado, azul sombreado e
azul-pastel.
Ao escolher as cores que você vai utilizar nos seus
trabalhos, você deve considerar duas condições
principais: a visibilidade da cor e o significado da
cor.
Uma série de experiências permitiu determinar quais são as
cores que, combinadas, são mais ou são menos visíveis.
Você tem, a seguir, uma lista em que aparecem os pares
de cores "mais contrastantes" em ordem decrescente, isto
é, do mais visível para o menos visível:
1º.) preto sobre fundo branco;
2º.) branco sobre fundo preto;
3º.) preto sobre fundo amarelo;
4º.) vermelho sobre fundo branco;
5º.) azul sobre fundo branco;
6º.) azul sobre fundo amarelo;
7º.) azul sobre fundo vermelho;
No 6º. e no 7º. pares, já começa a dar vibração (a "briga"),
dependendo dos tons usados.
Significado da
cor
De um modo geral, as cores estão ligadas a idéias ou a
emoções. Dizem que o cinza é uma cor triste. Mas há quem
diga que é apenas uma cor discreta, ou elegante.
O vermelho é "alegre", "vivo", "quente", o azul claro é
"tranqüilo", etc.
A relação entre as cores e as idéias que estão ligadas a cada
uma delas, varia muito de povo para povo. Por isso, não
existem regras rígidas sobre esse assunto.
Mas, convém que você observe nos anúncios e cartazes
coloridos, como são usadas as cores, conforme o produto
ou o acontecimento anunciados.
Por exemplo, você já reparou que um anúncio de café ou
cafezinho, normalmente usa a cor marrom? Por quê? Porque
essa cor é facilmente associada à cor do grão de café
torrado.
Além disso, o marrom é uma cor "quente" e, geralmente, o café
é uma bebida que se toma quente.
Outro exemplo: um material sobre instalação de ar
condicionado vai procurar usar cores frias.
Um conselho: cuidado com o excesso de cores ao fazer um
cartaz, folder, ou outro trabalho. Usar muitas cores
geralmente atrapalha a visão do trabalho, em lugar de
deixá-lo "bonito".
É bom lembrar a frase de um pintor famoso que dizia: "Na
verdade eu trabalho com poucas cores. Parecem muitas
porque foram colocadas no lugar certo".
Tutorial:
Crie sua fonte TTF personalizada!
Você poderá criar a sua própria fonte TTF (True Type Font -
"Fontes Verdadeiras", são impressas como aparecem na
tela), no coreldraw utilizando-se de 3 maneiras:
1- você poderá scanear um alfabeto de algum livro e a
partir dele fazer a sua fonte;
2- você poderá desenhar numa folha de papel A4, com uma
canetinha hidrocor preta, todas as letras do alfabeto e
símbolos e letras que compõem o seu teclado do
computador, scaneá-las e depois passar no coreltrace
para transformá-las em vetor e aí tratá-las para então
transformá-las em TTF.
3- você poderá desenhá-las diretamente no coreldraw.
Importante: Para que sua fonte TTF funcione
corretamente, as letras e números deverão ser apenas 1
(um) objeto. Você poderá "combinar" ou "aparar/soldar"
os objetos que constituem uma letra para que se
transformem em um único objeto. Estarei mostrando
passo-a-passo esses procedimentos.
Vou fazer um alfabeto que consta na página 124 do "Manual de
Desenho de Letras" (Ediouro/68044). Estou fazendo a
maneira nº 1, descrita acima. Mas, por essa maneira você
estará preparado para fazer as outras duas.
Scaneie a imagem com 400 dpi em Grayscale (Tons de Cinza).
Trate-a um pouco, ajustando o brilho/contraste para que
fique bem (preto/branco) nítido nos detalhes.
Converta a imagem para Preto/Branco (Bitmap).
Caso queira fazer passo-a-passo este tutorial, pegue aqui a
minha imagem do alfabeto (em .psd). Já está com os
tratamentos e está em Preto/Branco (Bitmap).
Com a imagem pronta, vamos ao coreldraw e configuramos a
página para A4 horizontal, para começarmos a conversão
das letras em vetor (coreltrace) e transformação em
apenas 1 objeto cada letra, número e símbolo.
A imagem sendo rastreada no CorelTrace. E a imagem e o seu
vetor acima.
Repare que quando terminar o rastreamento, você deverá fechar
o programa (CorelTrace) e automaticamente a imagem
vetorizada aparecerá no CorelDraw sobrepondo a imagem
bitmap.
Delete a imagem bitmap, não vamos precisar mais dela!
Na imagem vetorizada, onde os objetos estão agrupados, a
gente escolhe o comando Desagrupar (Ctrl+U).
As letras estão “coladas”, quando pintei de vermelho, as duas
ficaram vermelhas. Os buracos estão coloridos pra gente
ver que eles são outros objetos que devem ser
eliminados.
Como as letras estão coladas, a gente vai ter um trabalhinho
extra aqui. Teremos que “desagarrá-las” e cortar os
furos do A e do B.
Para descolar o A e o B nós iremos desenhar uma forma
(grosseiramente) na emenda das letras e, selecionando a
forma, vamos no menu Organizar/Formato/Aparar,
desmarcamos as duas opções (Objeto(s) de
origem/destino), apertamos em Aparar e vamos com a seta
nas letras A e B (na cor vermelha).
Desenhamos a forma para a aparagem e depois, vamos no menu
Formato/Aparar para efetuar a operação booleana.
Após a aparagem, o vermelho das letras A e B virão para a
Frente dos buracos. Para enviar o vermelho para trás,
aperte Shift+PageDown.
Vamos eliminar os buracos. Selecione os 3 de uma só vez
(aperte Shift e vá selecionando um de cada vez).
Selecione os 3 buracos e vá em Aparar, clique nas letras e
elas estarão como um só objeto.
Mas as letras A e B estão juntas! Temos que separá-las.
Desenhe uma forma ao redor da letra A com a ferramenta Bezier,
escolha Organizar/Formato/Interseção, selecione as duas
caixas (Objeto(s) de origem/destino) e clique na letra
B.
Troquei a letra A para a cor verde para você reparar que ela
está separada da letra B. Só que acontece que por baixo
desta letra A verde, está a letra A que estava emendada
com o B. A forma ao redor do A continua lá, selecione-a
e vamos mandar aparar o B, aí vai ficar tudo OK. O A
verde e o B vermelho, cada um por si!
Mais letras terão que ter atenção especial, aparando o
“miolo”, separando 2 letras coladas, como o M e o N
mostrados aqui, onde teremos que fazer as mesmas
operações feitas acima, com o A e B.
E mais letras ainda vão dar um trabalho para separar. No I e
no J, no R e no S teremos que fazer como fizemos no A e
B. No ponto de exclamação teremos que soldar o pontinho
à parte de cima do símbolo. E no “&” teremos que soldar,
também, o “rabinho” dele.
Problemas a serem resolvidos e depois, as letras coloridas
para verificarmos se não há mais nada a fazer. Pronto. A
parte do alfabeto em Maiúsculas está pronta.
Neste tutorial iremos utilizar apenas o alfabeto maiúsculo.
Se você quiser continuar a fazer esta letra TTF, pode
pegar o arquivo .CDR (corel9) aqui.
Agora é que vamos começar a “Exportar”, letra por letra, para
dentro de nosso arquivo TTF.
Medimos a maior letra deste alfabeto e, pelo tamanho mostrado
na Barra de Propriedades desde “retângulo” que desenhei
por cima do W, personalizamos a página para as medidas
mostradas na caixa “Tamanho do Objeto”.
Medindo com a ferramenta retângulo e a caixa onde aparecem as
medidas que pegaremos para digitar no campo de tamanho
da página (horizontal e vertical).
Começando a colocar as letras, uma em cada página do arquivo.
Ajustei a página para o tamanho adequado, coloquei uma
linhas-guia para visualizar melhor.
Selecione a letra A, aperte a letra “P” de seu teclado para
que a letra selecionada seja centralizada no meio da
página.
Vá colocando todas as letras, uma em cada página do
documento, adicionando as páginas com PageDown e OK, e
centralizando as letras com a letra “P”.
letra A sendo exportada. Digitamos um nome para a
família desta fonte, desmarcamos a caixa “Fonte de
Símbolo”, colocamos o estilo Normal, Tamanho da grade
512, Leading 20 (caso queira que as letras fiquem
espaçadas) e Largura do espaço 512. Esssas opções estão
no coreldraw10, no corel 8 e 9 é um pouco diferente.
A letra aparecerá no campo à esquerda e, na direita, você tem
que escolher a letra de referência para esta letra
mostrada à esquerda, no caso a letra A.
Não se esqueça de que, para cada letra, você terá que
exportar para dentro do mesmo arquivo salvo como TTF e
marcar a letrinha na direita, de acordo com a letra
exportada. Uma de cada vez, até completar o alfabeto.
Depois de pronta a letra, vamos no windows, no menu
Iniciar/Configurações/Painel de Controle/Fontes e
instalamos nossa criação! E podemos usá-la em qualquer
programa, aplicar cores, efeitos e muito mais!
Sim! Você terá que fazer as letras minúsculas, a vírgula, as
letras acentuadas, um por um! Abra seu “mapa de
caracteres” para ver dos os caracteres de uma
determinada fonte já existente, p.ex. Arial.
Crie sua própria fonte TTF e envie pra gente!
Grande Abraço a todos! Qualquer dúvida, e-mail pra mim!